sábado, 19 de fevereiro de 2011

Distâncias e Reencontros


Espaços, distâncias, talvez sejam esses um dos grades empecilhos para a consumação da felicidade de tantas pessoas num mundo tão grande e ao mesmo tempo tão pequeno. TALVEZ. Mas o que aconteceria se não existissem as distâncias para separar amigos, famílias e porque não, amores? Há quem diga que muitos seriam mais felizes, já eu prefiro tentar imaginar os quilômetros de asfalto e de vento como obstáculos propositais para a concretização daquele "amor sem segundas intenções", chamado de amizade.
Muitas vezes a vida, com suas artimanhas, nos faz passar pelo isolamento e pela saudade para podermos compreender a pureza do "ser amigo", quem sabe até esse sentimento venha a se estragar com o excesso de presença de um dos lados, ou quem sabe ele possa se fortificar?! De um forma ou de outra, as distâncias fazem das horas e minutos que a compõe, fontes de pensamentos e lições acerca do universo alheio e não apenas do nosso, incitando-nos a refletir sobre a nossa natureza em contato com as diferenças de um "multiverso" oposto, embora às vezes nem tão oposto assim.
E o que dizer dos encontros ? Há, os encontros ! A explosão de sentimentos, o crescimento do "ser amigo", a compreensão de que "você sozinho" é apenas outro alguém, mas "você com o outro" é sempre alguém diferente e melhor do que antes. O enobrecimento do ser, que diante dos outros, nos faz perceber que não somos todos tão iguais, mesmo sendo tão complexos, diante do mundo, mas apenas peças, peças chaves que fazem parte de um todo repleto que não seria o mesmo sem nós. E assim vamos seguindo, tentando escapar das saudades, mesmo sabendo estar diante de algo inevitável.

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